domingo, 10 de fevereiro de 2013

Falar em Línguas

   Recentemente um grupo jovens estava discutindo a questão de alguns crentes falarem em línguas ou pensarem que estão falando. A polêmica deles fez com que eu consultasse a Bíblia. Em 1Corintios 14 é dito
que dois ou três falam de maneira contínua e com um tradutor. Será que o fenômeno dominante nas igrejas atuais as credenciam dizer que tem o dom de falar em línguas?
   É perfeitamente questionável que tal fenômeno possa ser a expressão genuína do dom de línguas. Será que os líderes não instruem seus pastores a terem esses comportamentos, pensado eles, que tal atitude gere credibilidade e que faça com que os fiéis acreditem que eles realmente receberam esse dom do Espírito Santo? Pouco provável. Estive gravando alguns cultos e aqueles líderes que utilizam esses atalhos, sempre repetem os mesmos vocábulos o que nos leva a crer que é pura encenação.
     O Dr. Augustus Nicodemus escreveu um artigo em seu blog, do qual extraí uma parte do texto para que analisemos. Vejamos:
"...isto quer dizer que os crentes que falam em línguas são mentirosos ou estão sendo influenciados pelo diabo?
Claro que não. Seria uma temeridade afirmar este tipo de coisa. Prefiro pensar que em boa parte das ocorrências são irmãos em Cristo sinceros que pensam estar de fato falando em línguas por terem sido ensinados desta forma dentro de determinados ambientes. Eles foram ensinados que falar em línguas é balbuciar palavras sem sentido num êxtase emocional. Há alguns que inclusive foram ensinados por seus pastores a como fazer isto, tipo “relaxe a língua, forme uma palavra desconhecida em sua mente e repita até que saia espontaneamente da sua boca...”

Não consigo perceber qual é o mal em se falar em línguas hoje nas igrejas. Qual o problema?
Se as línguas faladas não forem de Deus, a imitação delas deve trazer algum prejuízo ou perigo de natureza espiritual. Não posso afirmar ao certo, mas imagino que pode produzir arrogância, falsa espiritualidade, e abrir a porta para a atuação de demônios ou da natureza pecaminosa do homem. Na verdade, estes perigos estão presentes em qualquer manifestação que seja meramente humana, e não somente línguas.

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